Amigos, fãs e familiares cantaram músicas de Gentil durante o
sepultamento.
Ederaldo Gentil nasceu no dia 7 de setembro de 1943. Ao lado
de nomes como Edil Pacheco e Batatinha se notabilizou como um dos maiores
sambistas da Bahia. Gravado por Clara Nunes, o maior sucesso de Ederaldo foi o
poético samba "O Ouro E A Madeira", que trazia a letra "O ouro afunda no mar,
madeira fica por cima, ostra nasce do lodo, gerando pérolas finas".
Antes de se enveredar pela música teve uma rápida passagem
pelo mundo da bola, atuando como meia-esquerda no Esporte Clube Guarany, onde
fazia dupla com o ex-jogador André Catimba (que mais tarde fez história no
Esporte Clube Vitória). Consta que Ederaldo Gentil chegou também a treinar no
Vitória. Foi na música, no entanto, que acançou seu primor
profissional.
Carreira
Lançou cinco discos, entre álbuns de carreira e coletâneas, com apenas dois deles sendo editados em CD, além de um compacto simples. A estreia foi o compacto simples "Triste samba/O ouro e a madeira", lançado em 1973 pela Chanteclair, no qual apresentou o maior sucesso da carreira. Em 1975, também pela Chanteclair, lançaria o primeiro disco "Samba, Canto Livre de um Povo", que também trazia a clássica "O Ouro E A Madeira. Ainda pela Chanteclair, lançou, em 1976, "Pequenino". Seis anos depois, em 1983, soltou o álbum "Identidade", pela Nosso Som Gravações e Produções.
Lançou cinco discos, entre álbuns de carreira e coletâneas, com apenas dois deles sendo editados em CD, além de um compacto simples. A estreia foi o compacto simples "Triste samba/O ouro e a madeira", lançado em 1973 pela Chanteclair, no qual apresentou o maior sucesso da carreira. Em 1975, também pela Chanteclair, lançaria o primeiro disco "Samba, Canto Livre de um Povo", que também trazia a clássica "O Ouro E A Madeira. Ainda pela Chanteclair, lançou, em 1976, "Pequenino". Seis anos depois, em 1983, soltou o álbum "Identidade", pela Nosso Som Gravações e Produções.
Muitos anos depois, em 1999, a Copene - Companhia Petroquímica
do Nordeste lançou em CD o álbum "Pérolas finas". Produzido pelo amigo Edil
Pacheco, o disco, uma espécie de tributo, trazia nomes como Gilberto Gil, João
Nogueira, Luiz Melodia, Elza Soares, Carlinhos Brown e Beth Carvalho cantando
suas composições.
Em 1998, a EMI lançou o disco "Diplomacia", de Batatinha, que
trazia Ederaldo ao lado do próprio Batatinha, além de Nélson Rufino, Walmir
Lima, Edil Pacheco e Riachão na faixa "De revólver não". O disco trazia
ainda uma de suas parcerias com Batatinha, "Ironia", interpretada por Jussara
Silveira. Atualmente, um projeto da Garimpo Discos está em curso para relançar
numa caixa os quatro discos do sambista.
Deprimido e desanimado com a vida artística, Ederaldo se
isolou e viveu durante os últimos anos uma espécie de exílio voluntário em sua
casa no bairro da Vila Laura, onde residia com a irmã Denise Gentil e outros
familiares. Doente, passou muitos anos sem contato social e artístico.
Fonte: Correio da Bahia
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