Os que defendem o projeto idealizado pela Liga dos Blocos Afro (Filhos de Gandhy, Ilê Aiyê, Carlinhos Brown, Cortejo Afro, Timbalada, Muzenza e Malê Debalê), acreditam que o espaço possibilitará que essas entidades mostrem toda a beleza do seu trabalho, desfilando em melhores horários e em um espaço com infra-estrutura para os foliões e com mais possibilidade de cobertura da mídia. O argumento é que atualmente, os desfiles dos blocos afro não tem tanta visibilidade porque essas entidades sempre desfilam no final da fila e só entram na programação dos circuitos existentes, de madrugada.
Por outro lado, quem condena a criação do Afródromo, acusa a iniciativa de ser segregacionista e de tentar promover uma espécie de "apartheid" no Carnaval de Salvador, retirando os blocos afro, e portanto, os símbolos da negritude, dos atuais circuitos. Há ainda quem defenda que, mais do que um quarto circuito, a folia baiano precisaria rever a programação e a estrutura dos desfiles atuais, acabando com os "privilégios" concedidos aos blocos de trio e ao público dos camarotes, em detrimento do folião pipoca e das agremiações menores.
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*Pimenta no Salão é um espaço para discussão sobre assuntos polêmicos
Texto original e na íntegra acesse: http://atarde.uol.com.br/materias/1484760
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