O governo petista da presidenta Dilma Rousseff (2011-2014) preocupou-se semanas atrás com uma forma de deslanchar para a notoriedade nacional o nome do apagado ministro Alexandre Padilha, ocupante da chefia da saúde nacional, a partir do programa de contratação de médicos do Brasil e de outros países, o programa “Mais Médicos”, para trabalharem em rincões brasileiros onde talvez nem encontremos luz elétrica.
Como obediência a uma ordem do todo-poderoso rei “Lula 1º e único”, o qual escolheu Padilha como candidato do PT (Partido dos Trabalhadores) à sucessão do atual governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (2011-2014), em rechaço ao de Aloisio Mercadante, ministro da Educação e que em 1994 foi candidato a vice-presidente pelo PT em uma chapa “puro-sangue” com Lula, a proposta da presidenta de “importar” médicos fez a unida classe esculápia ir para as ruas do país dizer “NÃO” para as contratações e “SIM” para a melhoria estrutural da sáude brasileira.
Não é novidade para este colunista e nem para o caro leitor ou a cara leitora que é “para ontem” os governos levarem a sáude brasileira para uma posição próxima de um hospital do tipo... Sírio-Libanês – sonhamos alto demais? –, por sinal o centro médico de primeiro mundo localizado em São Paulo onde Lula trata seu câncer. Mas é novidade termos visto representantes do alto escalão governamental da esfera federal criticarem a espionagem do governo dos Estados Unidos no Brasil e... somente isto, além de repetirem o óbvio, referente a debilidade do sistema de segurança virtual existente pelas bandas de cá?
Para quem frequentou as cadeiras universitárias nos anos 80 e 90 do século XX, como a pessoa que assina esta coluna, lembrará dos discursos progressistas de algum professor que vestia sua antiquada e sebosa calça jeans, camisa de brim descolorida, barba hirsuta de revolucionário “à la Che Guevara”, óculos de intelectual e pasta à tiracolo, guardando “O capital” de Karl Marx, condenando os Estados Unidos, seu poder bélico e quase chamando-o de o “grande satã”, mesmo que aquele professor se autoproclamasse ateu – tem muito “ateu” por aí que no aperto chama por deus.
Certamente ele era filiado ao PT, agremiação partidária que preferiria na época assistir a novelas da rede Globo e discuti-las a aliar-se a carcinomas políticos como Renan Calheiros, José Sarney, Paulo Maluf. As coisas, é claro, mudaram totalmente da água para o vinho – de preferência do Porto para os petistas –, a ponto deos petistas governantes condenarem o esquema de espionagem do governo norte-americano ou “Big Brother” – sem fazermos, mas fazendo ao mesmo tempo, alusão a “1984”, de George Orwell –, delatado pelo ex-espião – há isto também? – estadunidense Edward Snowden, e nada mais. E quem do governo é doido de afrontar o Tio Sam? Alguém da cúpula “lulopetista”? Esqueça-se disso.
O fato é que se quisermos saber a quantidade de petróleo da camada pré-sal, documentos secretos do governo Dilma Rousseff relacionados a “caixa-dois”, bem como os dos governos estaduais petistas, peéssedebistas, peéssedistas, peemedebistas, peéssebistas e todos os outros partidos, enfim, caso queiramos conhecer as entranhas do Brasil perguntemos a mister president Barack Hussein Obama. Lá naqueles anos 80 e 90, os insepultos e jurássicos petistas bradavam “FORA EUA” e “FORA FMI”. Agora que estão no poder, cupinizando-o, e querem se eternizar nele com a roupagem de ouvir as mobilizações Passe Livre e os conselhos do papa Francisco, a frase deles é: “PAZ E AMOR”.
Jorge Amorim
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