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domingo, 20 de novembro de 2011

A SÍNDROME DE BURNOUT

Um dos problemas da contemporãneidade a Sindrome de Burnout, é o destaque deste texto produzido pela Psicopedagoga Cristina Santos.
 
A Sindrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das conseqüências mais marcantes do estresse profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional). Enfim, a Síndrome de Burnout repressenta o quadro que poderíamos chamar “de saco cheio” ou “não agüento mais”.
 
O termo Burnout é uma composição de burn = queima e out = exterior, sugerindo assim que a pessoa com esse tipo de estresse consome-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço. A expressão burnout em inglês, entretanto, significa aquilo que deixou de funcionar por completa falta de energia, por ter sua energia totalmente esgotada, metaforicamente, aquilo que chegou ao seu limite máximo.
As principais características/sintomas da Síndrome de Burnout:
SINTOMAS EMOCIONAIS: avaliação negativa do desempenho profissional, esgotamento, fracasso, impotência, baixa auto-estima.
 
TRANSTORNOS PSICOSSOMÁTICOS: fadiga crônica, dores de cabeça, insônia, úlceras digestivas, hipertensão arterial, taquicardia, arritmias, perda de peso, dores musculares e de coluna, alergias, lapsos de memória.
 
ALTERAÇÕES COMPORTAMENTAIS: maior consumo de café, álcool e remédios, faltas no trabalho, baixo rendimento pessoal, cinismo, impaciência, sentimento de onipotência e também de impotência, incapacidade de concentração, depressão, baixa tolerância à frustração, ímpeto de abandonar o trabalho, comportamento paranóico (tentativa de suicídio) e/ou agressividade.
 
TRATAMENTO DA SÍNDROME DE BURNOUT:
Depois de constatado o tratamento da síndrome de Burnout é realizado através do psicoterapeuta. Em alguns casos não é necessário a utilização de medicamentos como os antidepressivos que atuam como moderadores de ansiedade e da tensão, sendo que estes são sempre prescritos com avaliação médica.

De qualquer forma apesar do ambiente de trabalho e as condições que as organizações impõem buscando sempre mais do profissional, fique atento para não desenvolver a síndrome caso trabalhe nestas condições, mesmo que o trabalho seja o que te “sustenta” não deixe que isso possa prejudicar sua saúde e talvez toda sua vida profissional.
Porém, é importante saber que a síndrome é diferente do estresse. Um bom período de férias pode, por exemplo, melhorar uma situação de estresse. No caso do Burnout, ao contrário, as férias tendem a piorar o quadro, pois o indivíduo se mantém ligado ao trabalho e sofre com a possibilidade de retornar.

Portanto, é necessário fazer uma intervenção mais ampla com o apoio de médicos e psicólogos. O grande desafio da Medicina e da Psicologia, nestes casos, é diagnosticar e combater adequadamente o Burnout.

Exames clínicos e testes psicológicos ajudam no diagnóstico. O tratamento, geralmente, é multidisciplinar e tem dupla abordagem, com o uso de fármacos e acompanhamento psicoterapêutico para melhorar a auto-estima. Também é necessária uma mudança na relação do paciente com o seu trabalho. Ele precisa reavaliar o espaço que essa atividade ocupa na sua vida e adotar hábitos mais saudáveis: dedicar mais tempo à família, ao lazer, ao esporte e técnicas de relaxamento.
Referencia bibliográfica:
Ballone GJ -Síndrome de Burnout - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, revisto em 2009.
 

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